Atualmente, esse tipo de medicação é obtida somente através de ordem judicial. Com a medida publicada nesta sexta-feira (8) no Diário Oficial da União, a ambrisentana e a bosentana (usadas no combate à hipertensão arterial pulmonar) e o erlotinibe e o gefitinibe (contra o câncer de pulmão) vão passar a ser oferecidos na rede pública de saúde de todo o país.
Assim, fica determinado que os medicamentos contra a hipertensão arterial pulmonar serão oferecidos a pacientes que já tentaram tratamento com outro remédio (sildenafila), mas precisam de alternativa; ou como primeira tentativa em situações especiais como menores de 18 anos e pacientes com HIV que usam antirretrovirais.
Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia apontam entre três a quatro mil pacientes com a enfermidade no país. De acordo com Anderson Silvestrini, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, mais de 20% dos pacientes são elegíveis à utilização dos remédios, que podem reduzir o avanço e a mortalidade associada à doença. (Agência Brasil)
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