Tem TV, celular, roupa e até cerveja. Você pode até acusar a Black Friday no Brasil de não ser o paraíso de descontos a que se propõe, mas jamais alguém vai poder dizer que as ofertas não são variadas. Desde que foi lançada por aqui, em 2010, a promoção ainda não mostrou a que veio, mas este ano os órgãos de defesa do consumidor estão mais atentos e o os próprios varejistas prometem descontos de verdade.
A maioria deles preferiu não abrir o jogo com antecedência, mas o CORREIO garimpou alguns descontos e já deu para perceber que os melhores serão nas roupas femininas.
Uma promoção que vale a pena é a Maddá, que fica na Rua Itabuna, no Rio Vermelho. A dona, Adriana Liberato, conta que vai colocar todas as peças da loja por, no máximo, R$ 50. Isso inclui um macacão tomara-que-caia que antes custava R$ 329 e agora sai pelos R$ 50. Desconto de quase 85%. E Adriana garante que não se trata daquelas peças sobras de estoque, que você só encontra o tamanho PPPP ou GGGG. “Tenho todos os tamanhos”, garante.
Ainda no segmento de roupas, a Valisere, de peças íntimas, anuncia um sutiã rendado de oncinha com 67% de desconto: de R$ 112,90 por R$ 37,63.
Mesmo com menos margem para negociar descontos, os outros segmentos também prometem boas promoções. E tem metas ousadas. O Walmart.com (www.walmart.com.br), por exemplo, espera superar todo o volume vendido pelo comércio eletrônico brasileiro na edição 2011 do evento. “Em 2011, o e-Bit anunciou que a Black Friday movimentou um total de R$ 100 milhões em vendas online. Vamos superar esta marca”, prevê o presidente do Walmart.com no Brasil, Flavio Dias, que trabalha com o objetivo de quintuplicar de tamanho em três anos.
Para tanto, promete milhares de ofertas e descontos de até 70%. O CORREIO deu uma olhada no site, no entanto, e não encontrou nenhum produto com os tais 70%. A melhor oferta, pelo menos entre as que foram anunciadas ontem, era a de uma câmera digital Fujifilm, que, segundo o site, custava R$ 899 e hoje vai sair por R$ 429 (desconto de pouco mais de 50%).
As lojas físicas da rede abriram as portas ontem, às 6h, já com uma prévia da promoção. Segundo César Cinelli, vice-presidente do Walmart Brasil, o destaque foram os tablets. “Vendemos em um dia o equivalente a um mês de tablets”, afirmou.
Carro
O pessoal no Brasil pode até estar se esforçando, mas dificilmente conseguirá bater as ofertas dos Estados Unidos. Só para se ter uma ideia, uma concessionária da Toyota em Houston, desde 2008 oferece pelo menos um carro pelo valor simbólico de US$ 1, ou seja, cerca de R$ 2,30. Para quem não conseguir arrematar a oferta, ainda há duas chances: mais um veículo por US$ 10 e um terceiro por menos de US$ 1 mil. A loja não adianta quais modelos estarão enquadrados nessa condição, mas garante que oferecerá “bons descontos” para demais veículos do estoque.
Por aqui, o mais próximo disso que se conseguiu chegar foi a Chevrolet, que oferece descontos de R$ 10 mil para carros que custam R$ 162 mil. E, mesmo assim, o consumidor tem que dar a sorte de encontrar o cupom de desconto em um jornal ou revista. E quem tem o costume de comprar carro sabe que os 8% de abatimento significam muito pouco além do que se pode conseguir numa negociação normal, após a famosa choradinha no pé do gerente.
Como comprar
Para saber as lojas que estarão participando desta edição da Black Friday, basta acessar www.blackfriday.com.br e clicar na aba ‘Lojas no Black Friday’. Para as lojas virtuais, além do endereço oficial, o buscador de preços online Batecabeça (www.batecabeca.com.br) promete orientar os consumidores brasileiros, listando as principais ofertas e as lojas mais confiáveis para garantir uma compra 100% segura e tranquila.
Já o Terra Shopping (shopping.terra.com.br) promete ajudar o consumidor a comparar os preços antes e depois, para não ser enganado com descontos maquiados (quando a loja aumenta o valor do produto dias antes da promoção, para dar a impressão de um percentual maior de desconto). O site comparador de preços Zoom tem a mesma proposta.
Para quem se sentir enganado, o site Reclame Aqui terá um canal direto para registro de reclamações de golpes e falsas promoções no site oficial da Black Friday. O consumidor também pode checar a reputação de uma empresa no site da Serasa Experian, além de comparar o histórico de preços em sites como o JáCotei e o Baixou.
Procon de São Paulo elabora lista negra de sites de loja
Para evitar cair em uma fria durante as compras na Black Friday, vale a pena consultar a lista elaborada pelo Procon de São Paulo, que reúne os 375 sites identificados pelo órgão como fraudulentos, por não entregarem mercadorias e nem manter um serviço de pós-venda que possibilite a resolução do problema. A maioria dos sites listados não é muito conhecida, mas é sempre bom dar uma consultada. É só acessar www.procon.sp.gov.br e clicar na matéria principal, sobre a Black Friday. O link está no meio do texto. Ou clique aqui e veja lista sites não recomendados.
O Procon da Bahia, conta o superintendente Ricardo Maurício, deflagrou a operação Black Friday. “Estamos com equipes monitorando os sites das empresas e equipes nas ruas, fiscalizando e fazendo levantamento prévio dos preços. Vamos verificar se houve a cobrança de preços promocionais ou se os preços foram mantidos”.
Os riscos do Black Friday
Possibilidade de publicidade enganosa: fique atento
Adquirir produtos e serviços desnecessários: cuidado para não se endividar
Problemas com trocas: nos sites, há prazo de arrependimento, de sete dias
Produtos com defeito: o fabricante tem até 30 dias para trocar ou resolver o problema
O pessoal no Brasil pode até estar se esforçando, mas dificilmente conseguirá bater as ofertas dos Estados Unidos. Só para se ter uma ideia, uma concessionária da Toyota em Houston, desde 2008 oferece pelo menos um carro pelo valor simbólico de US$ 1, ou seja, cerca de R$ 2,30. Para quem não conseguir arrematar a oferta, ainda há duas chances: mais um veículo por US$ 10 e um terceiro por menos de US$ 1 mil. A loja não adianta quais modelos estarão enquadrados nessa condição, mas garante que oferecerá “bons descontos” para demais veículos do estoque.
Por aqui, o mais próximo disso que se conseguiu chegar foi a Chevrolet, que oferece descontos de R$ 10 mil para carros que custam R$ 162 mil. E, mesmo assim, o consumidor tem que dar a sorte de encontrar o cupom de desconto em um jornal ou revista. E quem tem o costume de comprar carro sabe que os 8% de abatimento significam muito pouco além do que se pode conseguir numa negociação normal, após a famosa choradinha no pé do gerente.
Como comprar
Para saber as lojas que estarão participando desta edição da Black Friday, basta acessar www.blackfriday.com.br e clicar na aba ‘Lojas no Black Friday’. Para as lojas virtuais, além do endereço oficial, o buscador de preços online Batecabeça (www.batecabeca.com.br) promete orientar os consumidores brasileiros, listando as principais ofertas e as lojas mais confiáveis para garantir uma compra 100% segura e tranquila.
Já o Terra Shopping (shopping.terra.com.br) promete ajudar o consumidor a comparar os preços antes e depois, para não ser enganado com descontos maquiados (quando a loja aumenta o valor do produto dias antes da promoção, para dar a impressão de um percentual maior de desconto). O site comparador de preços Zoom tem a mesma proposta.
Para quem se sentir enganado, o site Reclame Aqui terá um canal direto para registro de reclamações de golpes e falsas promoções no site oficial da Black Friday. O consumidor também pode checar a reputação de uma empresa no site da Serasa Experian, além de comparar o histórico de preços em sites como o JáCotei e o Baixou.
Procon de São Paulo elabora lista negra de sites de loja
Para evitar cair em uma fria durante as compras na Black Friday, vale a pena consultar a lista elaborada pelo Procon de São Paulo, que reúne os 375 sites identificados pelo órgão como fraudulentos, por não entregarem mercadorias e nem manter um serviço de pós-venda que possibilite a resolução do problema. A maioria dos sites listados não é muito conhecida, mas é sempre bom dar uma consultada. É só acessar www.procon.sp.gov.br e clicar na matéria principal, sobre a Black Friday. O link está no meio do texto. Ou clique aqui e veja lista sites não recomendados.
O Procon da Bahia, conta o superintendente Ricardo Maurício, deflagrou a operação Black Friday. “Estamos com equipes monitorando os sites das empresas e equipes nas ruas, fiscalizando e fazendo levantamento prévio dos preços. Vamos verificar se houve a cobrança de preços promocionais ou se os preços foram mantidos”.
Os riscos do Black Friday
Possibilidade de publicidade enganosa: fique atento
Adquirir produtos e serviços desnecessários: cuidado para não se endividar
Problemas com trocas: nos sites, há prazo de arrependimento, de sete dias
Produtos com defeito: o fabricante tem até 30 dias para trocar ou resolver o problema
Qualquer pessoa que se sinta ofendida em sua honra, boa fama ou respeitabilidade deverá entrar em contato com o Portal Resenhas de Catu para a retirada imediata da foto ou vídeo.
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